Preparar Ervas

Depois de recolhida, a erva pode ser preparada para o consumo. Com a exceção dos óleos e seivas, o preparo da erva não modifica o seu apodrecimento. Ela poderá ser guardada e se manterá útil até o dia que apodreceria normalmente.

Com a exceção da ingestão e da mascagem, todas as formas de preparo envolvem vários tipos de ervas. Contudo, para efeitos de jogo, apenas uma é significativa. Para as demais não são necessários rolamentos de procura ou preparo. Considere que o herbalista as encontrou e preparou enquanto estava fazendo essas ações para a erva principal.

Cada tipo de preparo tem suas regras específicas.

Ingestão: Nenhum preparo é necessário, basta engolir. Pode estar misturado na comida ou bebida. Nesse caso, toda a refeição tem que ser engolida para a erva fazer efeito e quem engoliu deverá fazer um teste de “Taste” para identificar que tem algo de errado na comida logo na primeira mordida. Cada erva possui um bônus básico para esse teste que vem junto com a descrição do sabor, na lista de ervas. Tal valor deve ser diminuído se o sabor da comida e da erva forem semelhantes (a critério do Mestre). Os efeitos costumam ser imediatos ou de curto prazo.

Mascagem: Nenhum preparo é necessário. Basta mascar as folhas até a erva fazer efeito, que costuma ser em curto ou médio prazo.

Os próximos tipos de preparo exigirão um teste de herbalismo para a sua feitura. Uma falha significa que o preparo foi mal feito e erva não fará efeito. Esse rolamento deve ser feito no momento do consumo da erva já preparada, contudo, ele representa o trabalho feito anteriormente. Deve-se proceder dessa forma porque só se sabe o preparo foi bem sucedido na hora do consumo. Assim, sugere-se que quando um herbalista prepare uma erva (gastando o tempo necessário), ele escreva na ficha o tipo de preparo feito, o nome da erva e o NH já ajustado. Exemplo: um personagem com herbalismo 17 pega uma dose de trevo rosa e prepare um charuto. Como tal procedimento exige um teste de herbalismo-3, ele deverá anotar na ficha “charuto de trevo rosa 14”. Quando tal charuto for consumido deve-se o teste de herbalismo (14) deve ser rolado.

Cachimbo: a erva é picotada e preparada para ser fumada, o que demora 10 minutos com a ajuda de um objeto cortante. O dobro apenas com as mãos. Pode ser com a ajuda de um cachimbo ou na forma de um charuto. No caso do cachimbo, até 10 doses podem ser preparadas de uma só vez. No do charuto, apenas três. Fumá-la demora outros 10 minutos por dose, que podem ser compartilhadas pelo número de pessoas igual ao de doses. Efeitos costumam ser de curto ou médio prazo.

Incenso: a erva é cortada, triturada e preparada para ser queimada, o que demora 10 minutos, com a ajuda indispensável de um objeto cortante. Depois que for posto fogo, a erva produzirá, durante uma hora, uma fumaça que causará efeito em quem respirá-la por pelo menos 5 minutos. Caso o efeito tenha um prazo para terminar, comece a contá-lo no momento que o personagem deixou de respirar o incenso. Caso o efeito não tenha ocorrido totalmente ou parcialmente por conta de algum teste, repita tal teste a cada 5 minutos dentro da fumaça. Nesse caso não acumule os efeitos. Apenas quando múltiplos incensos são acesos no mesmo local, ocorrem efeitos múltiplos. Em um local aberto e sem vento, aqueles que estiverem envolta do hexágono do incenso serão afetados. Se estiver ventando (não precisa ser muito forte) ninguém será afetado. Em locais fechados e com teto de 3m de altura a área afetada crescerá para um raio de 4 metros (em tetos de altura diferente, use o bom senso). Alguém usando um defumador pode espalhar a fumaça andando atingindo a mesma área dos locais fechados. Os efeitos costumam ser de médio curto ou prazo.

Chá: a erva deve ser colocada em um bule com água e ser esquentada até a fervura, lentamente, durante 1 hora. Várias doses de chá (o equivalente a um copo) podem ser feitas no mesmo bule ao mesmo tempo, isso acarretará em uma penalidade de -1 no teste de feitura por dose extra. A rapidez dos efeitos varia muito de chá para chá, podendo ser de imediato até de longo prazo.

Bandagem: o herbalista mastiga (não basta cortar ou picar, tem que mastigar) a erva e coloca os seus restos sobre uma ferida. Se não houver danos externos, esse tipo de preparo é inútil. Ele demora 10 minutos para fazer o curativo e só funciona enquanto a erva mastigada estiver em contato com o ferimento. Em caso de cura, ela não fará mais efeito algum. No tempo gasto no preparo, o herbalista pode ter feito um curativo (mesmo que improvisado) para cobrir a ferida e preservar a erva. Contudo, caminhadas ou combates provavelmente varão com que um curativo mau feito caia e a erva perca o efeito. Os efeitos costumam funcionar em médio prazo, mas se mantêm por dias.

Óleo: a erva deve ser socada e triturada, para que a parte líquida seja separada. Isso demora 10 minutos por dose. Depois o óleo deve ficar guardado durante 1 mês até ficar pronto. Apenas um rolamento de herbalismo é necessário por conjunto de doses que forem guardadas juntas. Ele pode ser feito no final do mês, pois aí o herbalista já saberá se teve êxito ou não. Contudo, ele simboliza o trabalho feito antes do mês de espera, mesmo que o herbalista tenha morrido, o óleo ficará pronto. Na aplicação não é necessário teste algum, basta espalhar uma vez por dia uma dose de óleo sobre a pele. Os efeitos costumam aparecer a longo prazo. Um óleo pronto demora 1d+6 meses para apodrecer.

Seiva: O herbalista demora 1 minuto por dose para cortar a árvore e prepará-la para que sua seiva seja retirada, mais se for necessário escalá-la. Depois de preparada, demorará mais 1 hora para a seiva sair. O resto do processo é idêntico ao do óleo.

Banho: O herbalista corta as ervas e as colocas em uma grande quantidade de água quente, gastando 10 minutos. A pessoa que vai “consumir” a erva deve entrar nessa água, tal como em uma banheira, e terá que ficar dessa forma até que a erva faça efeito. Caso ele saia do banho, a erva deixará de fazer efeito. O herbalista tem que tomar conta do banho, controlando a temperatura da água e a distribuição das ervas. Isso demanda uns 10 minutos por hora de banho. Caso se passe uma hora sem esse controle, a erva parará de fazer efeito. Se mais de um herbalista tomar conta de um banho, deve ser feito um rolamento para cada e apenas o pior resultado contará. Os efeitos costumam ser de médio e longo prazo.

Preparar Arma: Esse tipo de preparo é comum para venenos. O herbalista espalha a erva na sobre de uma arma cortante ou perfurante, que deve estar limpíssima. O efeito ocorrerá apenas uma vez e será quando alguém for ferido por essa arma. A arma tem que ficar guardada para que a erva se conserve nela. Ações como limpá-la, deixar com que ela fique algum tempo imersa ou simplesmente fincá-la na terra farão com que a erva se perca. Aparar ou ser aparado com ela não causarão problemas. Qualquer arma só pode ser preparada com um tipo de erva e com apenas uma dose dela. É possível, com 1 dose de erva, preparar 5 flechas de zarabatana, uma faca ou uma flecha de arco. Armas maiores necessitarão de mais doses. Os efeitos costumam ser imediatos ou de curto prazo.

Óleo (ou Seiva) para Preparar Arma: O preparo funciona da mesma forma descrita acima, mas é necessário o mês de espera como ocorre com óleos e seivas. Nesse caso dois testes de herbalismo são necessários: um depois do mês de espera, para ver se o veneno foi feito direito; e outro no momento em que a arma penetra em alguém, para saber se o veneno foi colocado da forma correta. Lembre-se que óleos e seivas, depois de preparados, demoram 1d+6 meses para apodrecer. Os efeitos costumam ser imediatos ou de curto prazo.

Destilação e Fermentação: esses tipos de preparo não são feitos por herbalista e são específicos para ervas domesticadas. Para realizá-los, é necessário saber a “Professional Skill (Booze Maker)” específica da erva.


Índice do Herbalismo

Apresentação
Vantagens e Perícias
Encontrar Ervas
Preparar Ervas
Usar Ervas
Vício e Síndrome de Abstinência
Lista de Ervas
Lista de Ervas por Meio Ambiente